Com Michel Temer, bastou cair a máscara de beato político, senhor de leis, que as cumpre assim e assado, para se autocoroar. Nada de se estranhar no país do ministro Gilmar Mendes que "está se tornando uma grande organização Tabajara".
Infelizmente não é programa humorístico, mas uma grande patuscada da casta político-governamental, que se deixa corromper em nome de uma governabilidade de escárnio.
Quem iria levar o país à estabilidade e entrar na História não passa de outro, mais um da infindável série, mascarado. Faz no privado o que condena no público.
Para recuperar o já irrecuperável, troca seis por meia dúzia em plena crise política. Acuado pelo flagra da não explicação, confessa-se mais uma vez como reles político. A troca ministerial na Justiça, renda ou não frutos para seu carreirismo, desesteabiliza ainda mais a instável sociedade. Dar cartadas em prol da garantia no cargo, quando deveria governar, e não imperar, é mostra de que quer salvar uma biogrfia já enlameada.
Mais uma vezo país assiste às lideranças jogarem um Estado no fogo para livrar a pele entre a fumaça. É o espírito público da canalha.
Luiz Gadelha
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