Mudar o modelo
Baixou sobre o Brasil a sombra do Capeta, com a divulgação pelo IBGE da queda de 3,6% do PIB, em 2016. Foi a confirmação do caos que vínhamos sentindo desde a reeleição de Dilma Rousseff, que agora queima nas chamas do esquecimento. Aliás, por onde andará a ex-presidenta? Adianta muito pouco a esfarrapada contestação de Henrique Meirelles, a respeito de já termos voltado a crescer. Apenas se confirmou o mergulho no precipício, do qual emergiremos quando Deus quiser, e parece que ELE não quer.
Porque não será com as reformas da Previdência Social, trabalhista e outras mudanças favoráveis aos mesmos de sempre que o país se irá recuperar.
Do que necessitamos é quebrar as estruturas do modelo vigente há décadas, sempre fazendo os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres. Para começar, imediatas eleições gerais, capazes de expelir os responsáveis pela débacle atual. Coisa que só acontecerá pela proibição de concorrerem quantos exercem mandatos eletivos. Mais a dissolução dos partidos políticos em funcionamento. E uma nova Constituição acorde com as necessidades da população carente, ou seja, a maioria dos cidadãos.
Utopia? Sonhos de noite de verão? Ilusões impossíveis de se materializar?
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