
Enquanto se não descobrir como há-de viver o poeta sem comer, não haverá solução para estas cigarras que persistem em sonhar alegria até ao seio da morte. A não ser que se ponha em prática o que Platão já aconselhava na República: desterrá-los, simplesmente. "Para que poetas em tempos de indigência?"
Eugénio de Andrade, "Rosto Precário"
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