Devem existir exceções, mas a regra dessa classe abjeta de políticos é mesmo o desprezo aos interesses nacionais. Estreme de dúvida essa torpe mentalidade tem que acabar.
A propósito, destaque-se a opinião de Haroldo Maia, que foi de uma exuberante felicidade ao discorrer em O Globo sobre a diferença entre os eleitores que votaram contra e a favor da chapa Dilma/Temer na eleição de 2014:
“Muitos brasileiros não votaram em Michel Temer, mas torcem para que ele faça um bom governo. Petistas votaram em Temer, mas torcem e farão de tudo para que ele faça um péssimo governo. Muitos brasileiros querem que Temer tenha sucesso em seu governo, para o bem do Brasil. Petistas querem o seu fracasso, para o bem do seu partido. Entenderam a diferença?”Não votei em Michel Temer, porque jamais votei em candidato do PT. Logo, não sufraguei Dilma Rousseff nas urnas eletrônicas. O PMDB é o partido político mais fisiológico que temos em nossa amada pátria Brasil, adora o poder. Lembrem que o PMDB está no governo ou apoiado nele desde 1985, com a morte do presidente eleito Tancredo Neves, assumindo em seu lugar o vice José Sarney, rei do Maranhão.
Com um Congresso Nacional dessa qualidade, em que aproximadamente um terço de seus membros está arrolado na operação Lava Jato ou em outras similares, como poderemos sair dessa crise institucional, dessa crise ética e moral, financeira e social?
Discute-se agora se devemos defender o impeachment de Michel Temer, pela inequívoca proteção da Casa Civil a políticos e empreiteiros envolvidos na Lava Jato, procedendo exatamente igual ao governo anterior.
Com Temer impichado também da Presidência da República, teríamos então novas eleições, cabendo a seguinte pergunta: quem seria o nosso líder a ser sufragado? É aí que está o problema.
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