Um partido à deriva
Ganha o PT a medalha de ouro na disputa pelas aspirações frustradas e os objetivos invertidos. Dilma Rousseff sobe as escadas do cadafalso e em poucos dias estará decapitada. O Lula procura salvar-se do precipício e Rui Falcão obrigou-se a vender a mansão que possuía. José Dirceu conforma-se em envelhecer na prisão, Jacques Wagner sumiu. Os ex-tesoureiros do partido lamentam as condenações que os privaram da liberdade e antigos dirigentes buscam o anonimato. Até as convenções municipais para a escolha de candidatos a prefeito não se realizaram, ou transcorreram em segredo. Suas bancadas no Congresso desistiram de tentar salvar o mandato de Madame, mas nem cogitam da reconstrução, lançando tênues esperanças apenas na sucessão de 2018, caso o Lula decida disputar o retorno.
A campanha pelas eleições municipais não começou, o melhor que os companheiros pretendem é ser esquecidos. Se elegerem um único prefeito de capital, no caso de Rio Branco, no Acre, dar-se-ão por satisfeitos.
O partido que um dia aspirou mudar o Brasil agora recolheu-se e nem planos faz para sua renovação. Omite-se a juventude, indiferente à necessidade de deitar ao mar a carga que sobrou da tempestade.
Dirão os companheiros otimistas que a mesma pasmaceira tomou conta dos outros partidos. Mas acontece que o percentual de desânimo do PT supera os demais. Também, bem feito…
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