O BNDES está sugerindo o financiamento de programas para que esse serviço seja estendido a todos os brasileiros, mas acontecerá apenas se a população exigir que ele se torne preponderante na administração pública. Para isso, cada pessoa deve acatar também os princípios mínimos de preservação ambiental, especialmente dos corpos d’água, pois apenas com a parceria estreita entre Estado e cidadãos será estancado o processo de degradação de lagos, rios e córregos. O momento é, portanto, agora, pois os visitantes estão deslumbrados com as belezas sem fim do Rio de Janeiro, embora tenham sentido mal-estar com o lixo, o odor e as pichações em muitos pontos da cidade.
Isso aconteceu, certamente, com turistas que vieram a Belo Horizonte para assistir aos jogos de futebol e visitar o Conjunto Moderno da Pampulha que se tornou, recentemente, Patrimônio Cultural da Humanidade, diante da lagoa poluída e malcuidada. Sabemos que parte desse problema nasce do escoamento de esgoto doméstico para os córregos que formam a represa e do descarte de lixo por cidadãos sem compromisso com o ambiente. Tentativas oficiais para recuperar esse belo patrimônio público não terão sucesso sem a colaboração de todos.
Há cidades limpas em diferentes países que incorporaram a reciclagem dos detritos e o tratamento do esgoto para impedir seu despejo nos cursos d’água. Isso pode acontecer aqui se os brasileiros mudarem sua postura. Enquanto eles deixam um rastro de sujeira nos estádios, japoneses recolhem o lixo ao redor de seus assentos, mostrando como se responsabilizam por seu entorno, e não apenas pelo que vão descartar.
Recebemos, nos últimos dias, visitantes de mais de 200 países. Eles apreciaram os dias ensolarados, a alegria contagiante e as belas paisagens, além das competições de alto nível, sem maiores atropelos. Levariam impressão muito melhor se não tivessem visto tanta sujeira e depredação por onde passaram. Constataram, então, que os brasileiros são capazes de produzir um grande espetáculo, mas não sabem cuidar de seu cotidiano com a mesma eficiência.
Isso aconteceu, certamente, com turistas que vieram a Belo Horizonte para assistir aos jogos de futebol e visitar o Conjunto Moderno da Pampulha que se tornou, recentemente, Patrimônio Cultural da Humanidade, diante da lagoa poluída e malcuidada. Sabemos que parte desse problema nasce do escoamento de esgoto doméstico para os córregos que formam a represa e do descarte de lixo por cidadãos sem compromisso com o ambiente. Tentativas oficiais para recuperar esse belo patrimônio público não terão sucesso sem a colaboração de todos.
Há cidades limpas em diferentes países que incorporaram a reciclagem dos detritos e o tratamento do esgoto para impedir seu despejo nos cursos d’água. Isso pode acontecer aqui se os brasileiros mudarem sua postura. Enquanto eles deixam um rastro de sujeira nos estádios, japoneses recolhem o lixo ao redor de seus assentos, mostrando como se responsabilizam por seu entorno, e não apenas pelo que vão descartar.
Recebemos, nos últimos dias, visitantes de mais de 200 países. Eles apreciaram os dias ensolarados, a alegria contagiante e as belas paisagens, além das competições de alto nível, sem maiores atropelos. Levariam impressão muito melhor se não tivessem visto tanta sujeira e depredação por onde passaram. Constataram, então, que os brasileiros são capazes de produzir um grande espetáculo, mas não sabem cuidar de seu cotidiano com a mesma eficiência.
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