Lula alegou que não existe nenhuma prova de qualquer irregularidade cometida por ele, acrescentando que a presidente afastada enfrenta a mesma situação. “É tão grave o que está acontecendo no Brasil que mesmo os 81 senadores, sabendo que a presidente Dilma não cometeu nenhum crime contra a Constituição, eles resolveram cassá-la politicamente por interesse”, disse ele, assinalando:
“Então, nós entramos com um processo no escritório da ONU em Genebra para que a gente mostre que há, no mínimo, uma certa suspeição no comportamento, ou seja, as pessoas querem transformar uma mentira, que eles inventaram, num processo”.
Lula disse que a imprensa brasileira mentiu muito e não vai ter caráter para pedir desculpas. “É por isso que eu recorri a uma instância das Nações Unidas para ver se existe pelo menos um comportamento exemplar de uma Justiça a serviço da justiça”.
Sobre a denúncia à ONU, o ex-presidente disse que pretende revelar ao mundo inteiro o que está acontecendo no Brasil: “E esse debate já começou por advogados, sindicalistas e políticos de outros países. E pela imprensa. Se não fosse a imprensa estrangeira cobrir com uma certa isenção e autonomia o impeachment da presidente Dilma, a versão da imprensa brasileira é um horror”.
Lula elogiou muito o legado do PT. “Nenhum presidente na história desse país fez o que a presidenta Dilma e eu fizemos para dotar o Estado de instrumentos de combate à corrupção”, afirmou, citando a autonomia do Ministério Público, os investimentos na Polícia Federal e a lei da delação premiada. Disse também que em 12 anos o PT fez mais do que os outros governos nos últimos 200 anos, em benefícios nas áreas de educação, saúde, trabalho e política agrícola, vejam a que ponto chegou o egocentrismo dele.
Sobre a denúncia à ONU, o ex-presidente disse que pretende revelar ao mundo inteiro o que está acontecendo no Brasil: “E esse debate já começou por advogados, sindicalistas e políticos de outros países. E pela imprensa. Se não fosse a imprensa estrangeira cobrir com uma certa isenção e autonomia o impeachment da presidente Dilma, a versão da imprensa brasileira é um horror”.
Lula elogiou muito o legado do PT. “Nenhum presidente na história desse país fez o que a presidenta Dilma e eu fizemos para dotar o Estado de instrumentos de combate à corrupção”, afirmou, citando a autonomia do Ministério Público, os investimentos na Polícia Federal e a lei da delação premiada. Disse também que em 12 anos o PT fez mais do que os outros governos nos últimos 200 anos, em benefícios nas áreas de educação, saúde, trabalho e política agrícola, vejam a que ponto chegou o egocentrismo dele.
A longa entrevista à BBC foi uma aula de empulhação e contorcionismo político. Com muita habilidade, a repórter Júlia Dias Carneiro deu corda ao entrevistado e permitiu que o próprio Lula fizesse uma espécie de “striptease” de sua desfaçatez.
Na verdade, o grande legado dele foi a completa desmoralização das esquerdas no Brasil. Hoje, a política brasileira tem caminho aberto para o total neoliberalismo. Não há a menor esperança de que possamos avançar rumo ao moderno capitalismo, praticado há décadas pelos países escandinavos, que se tornaram exemplos de justiça social. Pelo contrário, o Brasil está hoje dominado pelo pior tipo de regime democrático – o capitalismo financeiro. Em nenhum país civilizado do mundo os bancos conseguem tamanha lucratividade, praticando juros recordes em operações de cartões de crédito e cheque especial, sem que o poder público demonstre a menor preocupação a respeito.
Com toda certeza, o legado de Lula é que nunca antes, na História deste país, os banqueiros lucraram tanto, às custas do empobrecimento do trabalhador brasileiro, que se viu obrigado a sustentar até mesmo a família da amante do então presidente da República, que deu a ela um belíssimo emprego público, com direito a cartão corporativo para comprar o que bem entendesse, no Brasil e no mundo.
Outro legado de Lula será a destruição dos direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro, justamente num momento em que deveríamos estar discutindo o gigantismo da máquina estatal e a absoluta necessidade de sua adequação à realidade brasileira. E assim o Brasil seguirá praticando o mais perverso modelo de capitalismo existente em regime democrático, sem que as esquerdas sequer possam se manifestar.
Parodiando o sucesso internacional da grande cantora argentina Mercedes Sosa, podemos dizer: “Gracias a Lula, gracias a la vida”.
Na verdade, o grande legado dele foi a completa desmoralização das esquerdas no Brasil. Hoje, a política brasileira tem caminho aberto para o total neoliberalismo. Não há a menor esperança de que possamos avançar rumo ao moderno capitalismo, praticado há décadas pelos países escandinavos, que se tornaram exemplos de justiça social. Pelo contrário, o Brasil está hoje dominado pelo pior tipo de regime democrático – o capitalismo financeiro. Em nenhum país civilizado do mundo os bancos conseguem tamanha lucratividade, praticando juros recordes em operações de cartões de crédito e cheque especial, sem que o poder público demonstre a menor preocupação a respeito.
Com toda certeza, o legado de Lula é que nunca antes, na História deste país, os banqueiros lucraram tanto, às custas do empobrecimento do trabalhador brasileiro, que se viu obrigado a sustentar até mesmo a família da amante do então presidente da República, que deu a ela um belíssimo emprego público, com direito a cartão corporativo para comprar o que bem entendesse, no Brasil e no mundo.
Outro legado de Lula será a destruição dos direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro, justamente num momento em que deveríamos estar discutindo o gigantismo da máquina estatal e a absoluta necessidade de sua adequação à realidade brasileira. E assim o Brasil seguirá praticando o mais perverso modelo de capitalismo existente em regime democrático, sem que as esquerdas sequer possam se manifestar.
Parodiando o sucesso internacional da grande cantora argentina Mercedes Sosa, podemos dizer: “Gracias a Lula, gracias a la vida”.
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