quarta-feira, 15 de junho de 2016

A gente somos inútil

Já ouvi falar muito a máxima de que “quanto maior o nome, mais insignificante é o cargo”. O que dizer então de um “assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República”? Se não houvesse Ctrl+C, Ctrl+V, eu nem conseguiria reproduzir o nome completo de tamanha inutilidade governamental bancada com dinheiro do contribuinte.

Era – o cargo – de um tal de Giles, que pediu pinico porque não aceitou o “rebaixamento de salário” imposto pelo novo governo ao ajudante de ordens de Dilma do chefe. Era o “ajudante de governanta”. Ficaria pendurado no posto com nome imenso tão somente para ser mais um dos quarentenados pela mulher barbada que se apoderou de um palácio que não é dela; é do povo brasileiro. A função do distinto? Achacar. Rapinar verbas públicas. Coordenar a parte que lhe cabe nessa roubalheira. Não é um mimo?


Esse Bozó com turbina pública ainda bate o pézinho para reclamar da extensão dos proventos, embora não o faça da extensão do nome de sua caricata participação num governo corrupto e incompetente de carteirinha e estrelinha nas roupas de baixo. Rivaliza com aquele outro, que coordenava alguma coisa referente com a “análise de riscos e demandas das barragens de dejetos”. A coisa explodiu e o cara nem viu a lama correndo rio abaixo, por entre seus dedos sujos.

Sou pelo fim desses cargos com mais de três nomes. Ministérios com mais de três nomes também deveriam ser abolidos, pelo excesso de falta do que fazer com eles. Não é à toa que chegamos aos 170 bilhões de rombo, meus caros.

Quem precisa de um aspone com nome de cargo pomposo como este, só para legitimar a roubalheira, já mereceria o fuzilamento metafórico com a baioneta retórica da opinião pública.

Vai ser assessor especial da subchefia do inferno. E leve a chefia junto.

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