Mariana, não esquecemos!
“O rio Doce corria majestoso entre as escuras florestas que o margeiam. Completa calma reinava em toda a natureza (...) Solidões vastas assim têm qualquer coisa de importante e eu me sentia humilhado diante dessa natureza tão possante e austera”. A descrição é do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, que em 1818 percorreu o rio em expedição. Hoje, imaginar a exuberância daquele cenário chega a levar às lágrimas, quando se tem a dimensão do “golpe de morte” desferido na Bacia Hidrográfica do rio Doce em nome da busca desenfreada pelo lucro.
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