sábado, 24 de janeiro de 2015

Silêncio para tentar conter a revolta


Nem se passou um mês do "novo" governo de Dilma, ou da colcha de fuxico ministerial, para o país descobrir que a presidente armou uma pegadinha durante as eleições. Tudo que prometeu, e muito do que passou quatro anos se vangloriando, está indo pelo ralo. O ministério pisou tanto na bola neste primeiro mês que é de se espantar ou ficar assustado com o restante do mandato.

O ajuste de contas proposto para colocar as finanças nos eixos nada mais é do que um arranjo para que a população pague os gastos destrambelhados do governo em quatro anos. Dilma pintou o diabo como administradora e agora vem com a conta do seu desmazelo para o povo pagar, como a contenção nos preços da gasolina, as taxa elétricas mais baratas e inclusive a corrupção, que virou um flagelo sob a benção presidencial.

Há um mês sem fazer qualquer declaração, meditando como seu sábio guru, em silêncio conventual, espera apenas uma onda boa para sair pregando para todo mundo as novas do seu evangelho. Messiânica, em seus saltinhos, jogando ao povo suas bondades! Enquanto não surge no horizonte qualquer situação favorável, vai deixando os ministros como responsáveis pelas jamantas de maldades que vêm desferindo na cara da população.

O presidencialismo brasileiro, mais uma vez, mostra, mesmo se dizendo esquerdista, que não passa de demagogia populista. Quer mais que o povo se dane, arrume dinheiro, pague as contas de todo mundo, principalmente as de governo, porque a função deles é gastar inconsequentemente e muitas vezes na forma de roubo ao Erário. Sustentamos essa cambada do mesmo jeito que em outros tempos os dilapidários reis e nobres extorquiam em impostos para sua própria satisfação. Os governos brasileiros, em particular os petistas, ainda não se deram conta que tributos são para beneficiar o povo, não para encher a burra da bandidagem política.

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