quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Eu sou Charlie


O ataque terrorista contra a redação da revista Charlie Hebdo, em Paris, foi mais um, dos milhares que ocorrem pelo mundo, diariamente, para eliminar de vez o direito máximo do homem. É um alerta de que atentados desse ou de outros tipos também acontecem, ou são elaborados, também aqui, porque não se mata apenas pessoas para liquidar a liberdade. Também silenciar a informação, controlar a mídia, esconder em proveito próprio ou de terceiros dados de interesse público, defender a marginalidade política e pública, perseguir os críticos (até com processos) só por não pensar segundo o evangelho da estrela, calar o cidadão em seu direito de expressão, seja ele qual for, são outras formas, das muitas, de se fuzilar a liberdade. Sem ela, o homem do século XXI será mais escravo do que em outras eras, porque não mais terá chance de ao menos sonhar com a libertação: um mero apêndice dos governos com o dever de pagar impostos e o direito de ficar calado.

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