Ilustração do fotógrafo português Miguel Castello |
“A prosperidade
de poucos amaldiçoa todos os outros”
Eduardo Galeano
O Brasil está doente. Nunca tão poucos conseguiram fazer uma
lambança gigante que afeta milhões - tanto os que acreditaram piamente nas
mentiras, como os que sempre suspeitaram que havia truta no governo. O país é
hoje um navio de vento em popa para o redemoinho político, fenômeno não climático,
mas de alta destruição. No torvelinho, todos os poderes serão envolvidos,
instituições, governos, entidades.
A dimensão do que se prevê nem pode ser dimensionada. Os
estragos, no entanto, desde já são visíveis em cada cidadão crente ou descrente
no governo de hoje que prometeu mudar.
São os doentes do corpo, da alma e do bolso que perambulam
por todo canto. Estamos enfastiados da corrupção, do descaso dos políticos, das
armações de companheiros, das obras que seriam para o progresso mas só fizxeram
progredir as contas bancários de políticos, agentes governamentais e
empreiteiros.
Na alma, se carrega a revolta, que nem adianta procurar uma
UPA para sanar o mal. O sistema de saúde tá no fundo do poço e é uma outra
caixa preta, voraz em mais provocar a doença do que curar.
Tudo o bolso limpo terá que pagar. Do bolso principalmente
do pobre, tão defendido por esses canastrões, sairá o rico dinheiro para saldar
a conta que nunca fizeram e custa-lhe os olhos da cara, a saúde, a vida.
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