Para o mineiro Léo Heller, futuro relator das Nações Unidas para o Direito à Água e ao Saneamento Básico, crise hídrica não tem solução imediata a não ser chuva e redução do consumo.
A crise hídrica no sudeste não tem solução a curto prazo a
não ser chuva e redução do consumo, afirma Léo Heller, futuro relator das
Nações Unidas para o Direito à Água e ao Saneamento Básico. A partir de 1º de
dezembro, o pesquisador e professor da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) vai substituir a portuguesa Catarina de Albuquerque na ONU. O mandato
dura três anos e pode ser renovado pelo mesmo período.
"Já estão adotando todas as medidas necessárias e
usando o volume morto do reservatório. No curto prazo, é muito difícil pensar
em outras soluções", afirmou Heller, em entrevista à DW Brasil.
Caso não chova nos próximos meses, alerta o engenheiro, a
situação pode ficar "dramática".
Ele considera que o volume de água desperdiçada ao longo do
sistema de abastecimento brasileiro "não é admissível". "Ao
invés de buscar novos mananciais, é mais ético trabalhar na redução dessas
perdas."
Heller é cauteloso ao falar do tratamento do esgoto para
transformação em água de reúso. Recentemente, o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, anunciou a construção de uma estação que irá empregar a
técnica, com o objetivo de aumentar a oferta de água.
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