A profissão de jornalista é penosa e arriscada, basta conferir a lista de assassinatos no mundo. É claro que o maior número de perseguições e atentados ocorre em países de governos ditatoriais, onde a democracia ainda não predomina e é proibido fazer oposição, como ocorre na China, na Guiné Equatorial, em Cuba, na Venezuela, no Vietnã e nas nações árabes.
Recentemente o Jornal Nacional exibiu uma impressionante reportagem sobre os dissabores de repórteres que tentam apurar a verdade sobre a pandemia na China, que oficialmente já teria sido debelada, mas há muitas controvérsias, como diria o ator e pianista Francisco Milani, que gostava muito de política e chegou a ser vereador pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
O fato concreto é que somente pessoas absolutamente ingênuas conseguem acreditar nas informações do governo chinês. Afinal, como a superpopulosa China conseguiu se tornar o único país do mundo a praticamente acabar com a covid-19? E isso ocorreu antes mesmo de ter vacinado toda a população?
É uma façanha única que não foi igualada nem mesmo pela Rússia, que é outra grande nação sob censura, produz vacina com eficácia de 91,4%, mas continua entre os dez primeiros no ranking dos países mais atingidos.
É claro que numa ditadura radical como a China, muito pior do que a Rússia, fica mais fácil controlar a população. Se o Partido Comunista der uma ordem para todo mundo permanecer em casa e usar máscara o dia todo, será obedecido à risca.
Realmente, é duro acreditar no que diz o governo da China, que recentemente se viu obrigado a admitir que já houve contaminações com a nova modalidade do coronavírus.
Enquanto isso, aqui em Pindorama, como dizia o jornalista Ivan Lessa, é tudo ao contrário, nem mesmo o presidente da República obedece à ordem, sai às ruas sem usar máscara, provoca aglomerações, abraça as pessoas e fica tudo por isso mesmo.
O pior de tudo isso é que, para os brasileiros, a única esperança são as vacinas. Mas isso ainda é apenas um sonho, porque o governo não se interessou previamente em comprá-las, preferindo acreditar num presidente lunático, que segue as teorias conspiratórias do bruxo virginiano Olavo de Carvalho, especialista em embromar otários desde os tempos em que trabalhava como astrólogo e ainda acreditava que a terra era redonda…
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