E ao dizermos sim ou dizermos não
Agíamos com plena convicção,
Hoje estamos mais mortos do que vivos.
Agora somos fracos e furtivos
E quando alguém nos cobra uma opinião
O silêncio é nossa única reação,
Pelo mais improvável dos motivos.
Nós, que de nossa força nos gabávamos
E nossa voz confiantes elevávamos
Contra o mundo visível e o invisível,
Que voz iremos hoje levantar,
Depois que nos deixamos humilhar
Por um ser tão obscuro e desprezível?
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