A sessão era conjunta, com deputados e senadores. Após quase oito horas de debate, foi a voto proposta do Planalto que destina R$ 3 bilhões ao pagamento de emendas de deputados que ajudaram a aprovar a reforma da Previdência.
A coisa passou com folga na Câmara: 270 votos a 17. No Senado, verificou-se que o total de votos disponíveis, 37, era inferior ao quórum mínimo necessário: 41. Os senadores boicotaram deliberadamente a sessão, esvaziando-a.
Por quê? Os senadores exigem que o Planalto envie proposta destinando algo com R$ 5 bilhões para o pagamento das suas emendas. Do contrário, nada feito. E a reforma previdenciária? Veja bem...
Estimava-se que seria votada na primeira semana de outubro. Ficou para o final da primeira quinzena. Nesta terça, foi empurrada para o dia 22, que cai numa outra terça-feira. Imagina-se que até lá o governo encontre um dinheiro indisponível.
Aos pouquinhos, vai ficando claro que o problema do Brasil não é o esquerdismo retrógrado nem o direitismo arcaico. O grande problema continua sendo o "dinheirismo". Em tese, o pagamento das emendas agora é obrigatório. Mas o governo, com os cofres em ruínas, administra sua penúria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário