domingo, 25 de agosto de 2019

Povo foi às ruas pelo verde da Amazônia e também pelo verde de uma esperança

O povo foi às ruas numa série de cidades brasileiras e também de outros países protestando e chamando atenção para o desenvolvimento de um problema que, de uma forma ou de outra, afirma-se como um compromisso para com o futuro. Numa época em que a poluição tornou-se uma ameaça latente e por isso mesmo, deve interessar a todas as pessoas, a opinião pública investindo na forma da comunicação voltou-se para o combate às queimadas e desmatamentos da Amazônia.

As reações foram tão intensas que atingiram o principal alvo da questão, como uma reação lógica contra o governo Bolsonaro e contra a prática continuada desse crime ambiental.


O aquecimento global transformou-se em uma ameaça à própria existência humana, principalmente nos países que acumulam enormes quantidade de geleiras. Assim se a temperatura subir descem blocos que logo se transformariam em agua inundando regiões inteiras, como é o caso dos países nórdicos.

É preciso considerar também, como decorrência desse desgelo, a elevação dos níveis do mar. Uma ameaça que decorre de outra ameaça. É preciso, portanto, combater a primeira hipótese, sabendo-se que a segunda consequência decorrerá da primeira.

As reações populares foram tão intensas que levaram o presidente Jair Bolsonaro a rever sua posição inicial quanto às florestas Amazônicas, quando atribuiu a ONGs ligadas à esquerda o propósito de prejudicar seu governo. Quem prejudica o governo brasileiro, no caso dos desmatamentos e dos incêndios na região, é o próprio governo que se omitiu em relação a gravidade da questão exposta.

Entretanto, diante da repercussão nacional e internacional, Bolsonaro mobilizou-se finalmente e convocou as forças armadas para responder ao desafio. Antes tarde do que nunca e, mais uma vez, comprova-se que somente as pressões legítimas conseguem levar os poderes a combater causas ilegítimas.

Para se ter ideia da extensão do problema que atinge os interesses brasileiros, pode-se citar uma entrevista do Ministro Ricardo Salles ao repórter José Fucs, O Estado de São Paulo de sábado, quando afirmou, para espanto geral, que “isso de patrimônio da humanidade é uma bobagem”.

Dessa forma, constata-se que o ministro do Meio Ambiente, ao invés de agir para preservar o patrimônio universal, que atesta sobretudo a cultura, não a considera um bem de todos.

O Brasil tem cidades incluídas como patrimônio da humanidade. Ouro Preto é uma delas. Desnecessário citar centenas de exemplos que reforçam esse patrimônio e a própria cultura universal.

O ministro Ricardo Salles realmente é um desastre.

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