São tantos absurdos, tantas arbitrariedades. A primeira delas é dizer que há uma concentração nas (ciências) humanas. Não é verdade, ministro. Apenas 1,4% da verba do CNPQ vai para as ciências sociais. Apenas 23,7% das bolsas da Capes vão para humanas e ciências aplicadas. O segundo absurdo é cortar de três universidades que têm um bom desempenho e falar que é por balbúrdia.
Logo se diz que o corte, na verdade, é para destinar para educação básica, mas vemos mais uma mentira. Até agora, já foram R$ 914 milhões (bloqueados), impactando também educação infantil e creches. O senhor é um gestor, e em vez de ficar aí veiculando vídeos falsos de outros países, deveria fazer uma pesquisa para mostrar se há abusos, se há excessos, e como a gente deveria lidar com eles. em sua apresentação, falou que prioridade é ensino técnico. Então como cortar dos IFs (institutos federais), ao invés de apoiá-los?.
O senhor é um ministro de Estado hoje. Não pode vir aqui dessa maneira, sem nenhum critério técnico, baseado em ideologia, e travar essa guerra ideológica, essa cruzada contra o que o governo chama de marxismo cultural, que não existe. O senhor entrou no ministério com três meses e meio de atrasos, polêmicas, desmandos, paralisia, não há tempo. Tem que falar de Enem, Fundeb, formação de professores e sair dessa guerra ideológica. A educação nas universidades não é um projeto de um único partido, são um projeto de nação. Tabata Amaral (PDT-SP) em exposição na Câmara do ministro Weintraub, da Educação
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