Confesso que às vezes me surpreendo a invejar os gregos… Não sendo possível, parto para o passo mais importante diante de uma eleição como a que vem por aí: votar é escolher. Escolhemos entre os muitos candidatos de inúmeros partidos, o que mais desperta a nossa confiança, aquele que mais atende nossos anseios para o futuro. O que receber mais votos ganha. Essa é a eleição positiva, que herdamos da Sereníssima, a fantástica República de Veneza.
Votar é um direito, uma obrigação e, repito, uma tremenda de uma responsabilidade. Mas, maior que a responsabilidade do eleitor, é a dos partidos que lançam os nomes que receberão nossos votos. Fico revoltada diante da aparente pouca importância que os partidos políticos dão ao futuro de Brasil. A lista de candidatos ao cargo máximo da Nação, neste ano de 2018, é um tanto quanto assustadora.
Mais do que nunca, é bom levar a sério o conselho do grande estadista prussiano Otto Von Birmarck (1815/1898): “Cuidado. As pessoas nunca mentem tanto quanto depois de uma caçada, durante uma guerra ou antes de uma eleição”.
Alguém duvida da opinião de Bismarck?
Maria Helena RR de Sousa
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