quarta-feira, 11 de abril de 2018

Na cama com Lula

Todos tentaram, mas eu, Agamenon Mendes Pedreira, fui o único jornalista que consegui entrar na cela do Lula. Para tanto, lancei mão de um genial estratagema: entrei na cadeia disfarçado de garrafa de cachaça. Depois de sorver um generoso gole direto do meu gargalo (só não me perguntem qual…), o ex-presidente concedeu uma entrevista coletiva exclusiva para a minha pessoa sob os eflúvios do álcool. Ele me garantiu que estava falando com três Agamenons. Simultaneamente.

Lula nos confessou a mim mesmo que está passando muito mal com a boia da cadeia e está sofrendo de incontrolável diarreia. Isso mostra a eficiência dos seus advogados: pelo menos o intestino do Lula está solto. Lula também reclamou das condições carcerárias em Curitiba. Segundo o ex-presidente e atual presidiário, a cela tem goteira e “pinga ni mim” a noite inteira.

Lula também está com grande dificuldade em usar o famoso “boi”, o buraco sanitário situado no fundo da cela. Lula confidenciou que só sabe fazer merˆ&%$&*da quando está sentado em Brasília.


O ex-presidente também nos confidenciou que não está nem aí para sua prisão, pois, conforme disse em São Bernardo, o Lula não é mais uma pessoa, Lula agora é uma ideia: “Uma Boa Ideia”, para ser mais exato.

A Polícia Federal é muito rigorosa com todos aqueles que desejam visitar o maior “presidentionário” (ou será “presidiodente”?) da nossa História. O deputado Jean Willis, por exemplo, estava querendo marcar uma visita com o Lula para os dois assistirem juntos ao PSOL nascer quadrado.

Enquanto isso, Zé Sarney, Aético Neves, Romero Jabá, Renan Canalheiros, Michê Temer, Dilma Roskoff, Moreira Franco, Eli seu Padilha, Gleisy Rouboffmann e outros políticos não querem visitar o Lula na cadeia de jeito nenhum. Eles desconfiam que, se entrarem numa penitenciária, não saem nunca mais.

Agamenon Mendes Pedreira é uma cachaça 

Nenhum comentário:

Postar um comentário