sábado, 4 de novembro de 2017

Falta de senso


É útil esclarecer a respeito do completo despreparo exibido nestes dias recentes pela desembargadora baiana Luislinda Valois para a função de ministra dos Direitos Humanos no governo Temer ao pedir autorização para furar o teto constitucional dos servidores públicos, passando dos R$ 34.700 que atualmente recebe todo mês para R$ 61.400 e assim deixar de ser tratada como escrava, que no Brasil oficial, que Machado de Assis já contrapunha em crônica publicada na imprensa ainda no século 18 ao Brasil real, age-se rotineiramente assim. Da mesma forma que a ocupante de vaga tucana na administração federal, a grande maioria dos servidores ditos públicos só pensa na famosa lei da burocracia do Estado brasileiro no Pai Nosso distorcido: “Venha a nós e ao vosso reino nada”. E, ao se negar a tomar conhecimento desse absurdo, Temer assume de vez a condição de chefe do governo representado pela máquina pública estroina e egoísta, e não da Nação, pobre e espoliada.

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