O país, em momento algum, está em seus projetos nem mesmo quando abrem a boca para exaltar nacionalismo ou bradar a vontade popular, manietada na boca de urna, ultrajada quando pede justiça.
Não há exagero em dizer que somos um Estado explorado por uma malta política-governamental, as organizações alcunhadas de governo, brasileiríssimas. Não se pode mais bancar avestruz, concordando em que a Justiça se faça mandando investigar por investigar, não para punir.
Quando necessárias as medidas de salvação de milhões para uma vida, que justifique a democracia proclamada, os Poderes saem aos tapas por resguardar privilégios e salvar-se do xadrez, ou no mínimo da desmoralização. Que se danem todos os outros, pois há que salvar as famiglias que não dispensam as regalias régias proporcionadas por governanças mafiosas às custas de quem paga impostos.
Mesmo quando saem tão democráticos em defesa do povo, nada mais estão do que defendendo interesses particulares e as bolsas privadas locupletadas pela ganância nos cofres públicos.
Luiz Gadelha
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