O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, recentemente
revelou que o passarinho, em que se transformou o defunto Hugo Chavez, voltou a
falar com ele por ocasião dos 60 anos do ex-presidente. A avezinha teria dito
que "estava feliz e cheia de amor". Logicamente que brasileiro sabe
bem que essa história não passa de invencionice de tiranete. Aqui se ri a
bandeiras despregadas da canalhice do venezuelano, ridicularizado até mesmo em
seu próprio país, que vive uma situação lamentável por causa do destrambelhado
“bolivarianismo” algo similar ao lulopetismo brasileiro.
O brasileiro ri de Maduro, mas continua a acreditar em
“passarinhos” noticiados a cada manhã pelos jornais. Estamos rindo do sujo
quando somos mal lavados, e nossas aves nem estão cheias de amor, mas estão
mais para urubu do que aves do paraíso. Querem mais é se livrar de vez das
teias ou grades em que se envolveram.
Um desses “passarinhos” é a redução de pena em 34 dias para
Genoíno Mensalão. Se alguém debocha de Maduro como pode engolir o jaburu daqui?
Para alguém que estava em risco de morte se ficasse na cadeia, ainda encontrar
forças para trabalhar e fazer cursos na penitenciária não é um passarinho, mas
um enxame de gozação.
E quando daquela história de que se morresse o culpado seria
o presidente do Supremo e relator do caso? Pois é, não morreu, trabalhou (?)
até muito para um cardiopata, fez cursos com fôlego de um doente crônico, e agora está com redução da pena de 6 anos e 11 meses,
que parece ser apenas para privilegiados e não para os outros meros mortais
enfurnados nas condições medievais das cadeias brasileiras.
Conseguiu com esforço sobre-humano reduzir em mais de um mês
o tempo prisional, inimaginável para quem estava à beira da morte se ficasse
preso. Meta também incrível para quem passou apenas quatro meses no xilindró.
Se todos os presidiários assim pudessem ter a mesma disposição gigantesca,
estariam soltinhos há muito.
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