Do bolso dele, naturalmente, não sairá um tostão – raramente sai, só entra. Desta vez, o cartão corporativo que financia todos os seus gastos lícitos e outros menos não pagará nenhuma despesa. Para o desfile militar, há verbas previstas no Orçamento da União.
Para despesas paralelas que possam transformar o desfile num comício bolsonarista em Brasília e no Rio, ele conta com a ajuda dos seus fiéis devotos. Todos esperam ser ressarcidos no futuro pelos favores prestados à luta do bem contra o mal do comunismo.
Ruralistas, segundo a Folha de São Paulo, deverão enviar 28 tratores para participar do 7 de setembro em Brasília, além de um carro de som. Os tratores desfilarão junto com os militares para mostrar a pujança do agronegócio que apoia a reeleição dele.
O carro de som ficará do lado oposto ao desfile. Se bolsonaristas comparecerem em grande quantidade, e é o que se espera, de cima do carro o presidente lhes falará, sobre o quê talvez só ele saiba. Um discurso, certamente, repleto de “forças de expressão”.
Caberá aos pastores e denominações evangélicas (você leu denominações, não demonizações) arcar com os custos da motociata no Rio, transporte das ovelhas, bandeirinhas do Brasil em profusão e talvez um carro de som, se necessário.
Ricardo Noblat
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