Marcia não confirma a palestra, mas executivos presentes ao evento contam que ouviram dela a leitura dos mapas astrais do mundo e do Brasil. Já no primeiro minuto da palestra escutaram o que já sabiam, e os mapas confirmam, o mundo vai mal, mas o Brasil vai ainda pior. Segundo a astróloga, o país passa por “tensões planetárias particulares”. O fundo do poço, claro, foi em 2020, quando explodiu a pandemia de coronavírus. Para os que acham que é óbvio falar sobre o leite derramado, vale lembrar o que o mais famoso e importante astrólogo francês, Andre Barbeau, previu em 1987. Analisando astros e estrelas, Barbeau avisou que 2020 seria o pior ano do século XXI e que uma pandemia se espalharia pelo mundo matando milhões de pessoas.
Em 2021 se estabeleceu um platô na curva astral do planeta, que se apresenta visualmente como se fosse um gráfico da Bolsa. Depois da queda exponencial do ano anterior, houve certa estabilidade.
A boa notícia é que está chegando ao fim a fase dos extremos, da polarização, dos antagonismos desmedidos. Fase que não deu nenhuma chance ao centro, onde todos se sentiam obrigados a tomar uma posição contra ou a favor de alguma coisa. O esvaziamento do centro, segundo Marcia Mattos, ocorreu no mundo inteiro e, pela consulta dos mapas astrais, deve ser lido de maneira filosófica, mas também pode ser entendido politicamente. Ela explicou que o caminho do meio que se lê nos mapas é um conceito budista milenar, onde um indivíduo ou uma comunidade encontra total equilíbrio e controle sobre seus impulsos e comportamentos diários. Esta fase volta em 2023, disse Marcia aos atentos CEOs.
Ao longo do ano em curso, as tensões polarizadas seguem até outubro, que no Brasil é justamente o mês das eleições. Haverá momentos extremados pelo menos até agosto deste ano. O ano astral, disse Marcia ao seu público de executivos, será de “destronamentos”. A tendência apontada pelos astros é que países que realizarem eleições este ano, como o Brasil, mudem seus governantes. Este “destronamento” é interpretado pela astróloga como uma evocação da mitologia grega, em que o filho mata o pai rei e assume a sua dinastia. No caso concreto dos tempos modernos, significa o fim de uma era. “Em outubro, no Brasil, vai haver uma virada de jogo, uma mudança radical, a interrupção de uma direção”.
Você pode não acreditar em nada disso, tudo bem, mas tem um pouco mais. Segundo a astróloga, de 2023 a 2030 as curvas astrais subirão ininterruptamente, sobrevindo um período de forte “produção de bem estar”. Ainda assim, alguns problemas gerados na pior fase não serão resolvidos nesta época de bonança. No Brasil, por exemplo, a casa dois do mapa, que rege a economia, mostra o descontrole das finanças públicas, a derrama de dinheiro sem critério e sem acompanhamento de aplicação. A regência de Netuno indica que o dinheiro público se “dissolve” ao longo desta fase.
Pela leitura de Marcia, o pior é que “vai ficar por isso mesmo”. A mudança de direção inequívoca apontada pelos astros para 2023 não será acompanhada por cobranças e punições por erros e crimes cometidos nos anos anteriores. Márcia não pode dizer se a mudança será o “destronamento” de Bolsonaro por Lula, como indicam as pesquisas, porque Lula não tem mapa astral. A verdadeira data de seu nascimento é desconhecida, são quatro e nenhuma delas é confiável. Mas pelo que se viu, deve ser Lula mesmo. Ao final, ele vai se aliar ao Centrão para governar passando uma borracha nos desembolsos orçamentários escandalosos.
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