quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Ele querem é phoder!

No Brasil, o que não falta é candidato a presidente da República. Também com esse desemprego todo comendo solto, o pessoal tá pegando qualquer “sirviço”! A Presidência até que é um empreguinho bão. O presidente (ou presidenta) pega às nove, larga às dez e ainda folga no fim de semana. Tem décimo terceiro, férias, fundo de garantia, carteira assinada e, se ficar doente, vai direto pro Sírio-Libanês. Fila do SUS? Nem pensar! E o melhor de tudo: pode roubar à vontade que depois o Congresso libera.

E não é só isso! Presidente da República, como todo emprego público, não precisa trabalhar. Além disso, o cobiçado cargo é cheio de vantagens, mordomias, biênios, quinquênios e licenças-prêmio. São os direitos adquiridos. Mas a Presidência era melhor ainda no tempo dos militares porque naquela época tinha mais estabilidade.

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Até mesmo eu, Agamenon Mendes Pedreira, desempregado crônico, vivendo no mais completo miserê (e posando pra foto do Sebastião Salgado), estou pensando em me candidatar. Só não me lancei ainda porque um quase imperceptível restinho de escrúpulo insiste em ocupar uma parte remota do meu (mau) caráter.

Mas os brasileiros precisam de candidatos. Estão ficando nervosos, agoniados, ansiosos, pois querem escolher cuidadosamente quem vão passar a odiar, xingar e culpar por todo seus os problemas a partir de 1 de janeiro de 2019.

A campanha nem começou, mas já tem candidato para todos os gostos. Luiz Larápio Lula da Silva não para em canto nenhum. Com medo de ir pro xilindró, Luísque Inácio já está percorrendo o Brasil em caravana, parece até o bando do cangaceiro Lampião fugindo da polícia. Pena que não tem mais Dona Marisa Bonita…

Na outra ponta, temos Jair Boçalnaro, o candidato do LGBT (Liga dos Generais e Batalhões dos Tenentes). Boçalnazi é o candidato mais preparado para ser presidente do Brasil, pois já confessou que não entende de economia, não entende de matemática, nem biologia, muito menos física ou geografia. É um zero à esquerda, quer dizer, à direita. Bossaunauro é o candidato das viúvas da Ditadura Militar, que sonham com a volta do Brasil Potência, quando vai ter Bolsa Viagra pra todo mundo.

Como se vê, para ser candidato a presidente no Brasil, tem que ser populista. Um populista (de esquerda ou de direta) é um sujeito que, pra agradar o povão, promete entregar mundos e fundos, mas, na verdade, só o Jean Willis é capaz de entregar os fundos.

Só falta um populista de centro. Faltava, porque agora o apresentador Lucinasno Huck resolveu meter o nariz na política e lançou sua candidatura com patrocínio do Itaú, da Nissan, da Vivo, da Oi e da TIM.

Amigo do Beócio das Neves, do Joesley Bndestista e do Lula, Huck veio de baixo, bem de baixo para poder puxar o saco de todo mundo que lhe interessasse. Conhecido como arrivista, demagogo, oportunista e populista, Huck infelizmente também possui alguns defeitos.

Huck já estruturou o seu programa de governo, que será apresentado todos os sábados, depois do almoço, na Globo.

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