O arquipélago de Fernando de Noronha é um dos poucos locais ao longo da costa brasileira onde se pode realizar mergulho de observação de tubarões. O mesmo santuário que permite o avistamento desses animais ameaçados serve aos seus visitantes um bolinho com recheio de… tubarão. O cardápio inusitado segue sendo livremente comercializado, mas as ONGs ambientalistas Divers for Sharks e Rede Nacional Pró Unidades de Conservação (Rede Pró UC) se uniram para chamar atenção para a evidente contradição desta prática.
Os ambientalistas alertam principalmente para a falta de identificação das espécies que viram recheio do "tubalhau". Não se sabe se a espécie consumida consta na lista vermelha de espécie ameaçada, por exemplo. Em dezembro, ((o))eco publicou uma coluna da instrutora de mergulho Adriana Castro, que relatou vários problemas que ela presenciou na ilha, entre eles, a visível diminuição da fauna marinha.
A campanha será veiculada nas redes sociais e segue o mote da fala da Angela: se não é permitido comer iguaria feita com espécie ameaçada em qualquer outro ambiente, porque se permite comer tubarão em Noronha.
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