Decididamente Temer não é Churchill para quem não havia conversa quando se tratava de grave perigo para a Inglaterra e seus concidadãos. A lição do grande primeiro-ministro era enfrentar o inimigo com toda a raça no sangue, suor e lágrimas.
O presidente brasileiro aposta mais na luva de pelica, na conversa ao pé do ouvido, nos regabofes políticos mesmo quando o povo nem sabe o que é brioche. Quer levar a bandidagem política no papo furado. Não será por inocência, mas certamente por algo muito mais danoso.
Se presidente de todos os brasileiros, devia tomar as dores da população e incorporar Churchill, mesmo que não leve jeito. Continuar no modelo Chamberlain vai dar com os burros n'água e não fará a figura que quer passar para a história. Será um mero Temer, neste faroeste caboclo, para maior sofrimento de quem não tem a que recorrer.
Luiz Gadelha
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