Denominações religiosas que se opõem à Universal, igreja de Edir Macedo, tio de Crivella, se articulam para produzir novos candidatos. Avalia-se que Garotinho está condenado à decadência política mesmo que se livre da acusação de chefiar um esquema de compra de votos na cidade de Campos dos Goytacazes. Quanto a Cunha, teme-se que a Lava Jato o torne um ficha-suja, afastando-o das urnas.
Ex-aliados, Garotinho e Cunha tornaram-se inimigos políticos. Um se refere ao outro como “ladrão”. Embora suas fichas indiquem que os dois talvez estejam certos, os líderes evangélicos que buscam novos talentos políticos não parecem preocupados com a debilidade ética, mas com a incapacidade momentânea da dupla de disputar espaço com Crivella e a sua Universal. Os supostos representantes de Deus fazem política com tal descompromisso moral que às vezes passam a impressão de que Ele não merece existir.
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