Em país sério, os candidatos apresentam suas propostas para
serem debatidas, discutidas.
No Brasil, quando apenas uma candidata faz o correto, o que
se espera de seriedade, chovem abutres para distorcer cada item em proveito
próprio. Longe de mostrarem ao eleitor suas metas, indicarem mesmo possíveis
assessores, vê-se gente em palco como se comportando como se estivesse numa
rinha. O importante é bater. No caso, esculhambar o máximo possível com o adversário, mentir,
mentir, mentir.
Os marqueteiros, com aval de candidatos gananciosos de poder
- aplaudindo - destroem o debate democrático em prol das artimanhas
publicitárias. É o conluio da arte de enganar.
Os políticos até se acham num picadeiro. Deixam de lado o
debate, pois não interessa que mostrem suas ideias, base de uma política de
Estado, que verdadeiramente está em discussão. Preferem os tais programas de
governo que nada são do que meros papeluchos rasgados e enfurnados no lixo na
primeira oportunidade.
É por temer ataques arrasadores, que despencariam sua
escalada eleitoral, e também por não ter política de Estado sequer esboçada que
Dilma resolveu engavetar todas as propostas preparados pelo próprio partido
como em 2010. E repete o feito preferindo levar os eleitores no bico.
A engavetadora foge ao debate a que nunca foi afeita,
inclusive por seu viés ditatorial, para contar com a mãozinha salvadora do guru
João Santana, mestre em ilusionismo. Assim terá mais quatro anos para fazer o
diabo no governo com toda a arrogância de santinha do pau oco - onde não por
acaso se escondem todos os escândalos - acobertando com propaganda seus
malfeitos.
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