A multidão de trabalhadores pobres que passam ao nosso lado sem que pronunciemos seu nome também é carne e sangue da nossa sociedade
Alguém escreveu que somos salvos ou nos perdemos juntos, os
batizados e os sem-nome. Talvez não seja inútil lembrar disso nestes tempos em
que novamente se põem a caminho, fugindo da violência, as dolorosas caravanas
de gente sem presente e sem futuro.
Quando colocarmos o nosso voto nas urnas não faria mal se
lembrar que deveria servir também e sobretudo a essa caravana de invisíveis em
uma sociedade onde o que parece contar é o brilhar mais e aparecer.
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