A estrela do PT está se esfacelando pela má administração, o
interesse do governo em garantir o continuísmo a qualquer preço, e
principalmente pela corrupção galopante que assola o país. Usada até em
campanha eleitorais como a primeira vítima de qualquer governo adversário - o
governo bancou o factóide de que o PMDB acabaria com a empresa na reeleição de
2006 e na eleição de Dilma em 2009 - agora está indo pro brejo literalmente.
A Petrobras, que seria o orgulho brasileiro, vem sendo abusada
literalmente pelo petismo, que se serve dela para mostrar um crescimento
internacional ao mesmo tempo regula seus preços de acordo com os interesses
políticos. Assim do 12° lugar em 2009 despencou sob a gerência de Dilma para a
40ª posição no ano passado e desceu este ano, que nem chegou ao meio, para a
120ª posição mundial. Um desastre para qualquer empresa, ainda mais a de maior
representação nacional.
O abuso governamental para com ela beira ao estupro
econômico. Ao custo de assegurar o continuísmo no poder, o todo-poderoso
partido da camarilha está sucateando o último grande sucesso e orgulho
nacional. Tudo graças (sem trocadilho) à mesma gerente que nos anos 1990 foi à
bancarrota como dona de uma lojinha de bugigangas tipo 1,99 com o curioso
título nome de Pão&Circo (justamente o que vem patrocinando para assegurar o
trono). Depois de falida se tornou um sucesso como gente governamental - usando
o dinheiro dos outros - e até foi alçada a poste. Mais uma vez mostra sua
incapacidade para gerir mesmo uma locadora de burro sem rabo.
***
Em 1989, Collor bradava com a força daquilo roxo que o PT
iria acabar com a caderneta de poupança para desespero dos adversários, que
então não conheciam factóide. Mais espertos com a vivência na casa de
tolerância do poder, os lulistas resolveram desde então aplicar o mesmo golpe
collorido contra os tucanos. Anunciavam o fim da Petrobras sob a gestão
adversária. O factóide emplacou duas eleições. Agora pagam pela boca grande e
já são apontados como os coveiros da empresa da qual tanto abusaram
eleitoralmente.
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