A mãe que temos na herança da memória é esta, a que entende, tem sempre uma palavra de estímulo e compreensão e passa a sabedoria com amor e carinho. Ela sabe e sabe dividir e passar adiante o que sabe.
O dia das mães devia repetir esse conceito. Não é um presente comprado numa loja que desesperadamente tenta sobreviver que vai fazer este amor resistir. Este amor está ligado à luta pela vida, ao colo dado às crianças famintas, ao sorriso quase que resistente ao esforço dos filhos para sobreviver. Esta ideia de mãe que vai nos fazer ir adiante, chegar ao futuro sabendo que o abraço da mãe gentil vai nos dar de volta a alegria plena, a realização, o progresso social e humano.
A mãe que temos é essa mãe que quer a realização de todos os sonhos e não um padrão limitado e desprovido de liberdade, seja na educação que ela estimula, seja no trabalho que ela prega e no amor que ela respira e transpira.
Esta é a verdade que une a nós todos. Uma atitude espontânea que faz o sangue circular e não escorrer pelas ruas. A felicidade imposta só satisfaz a poucos e não é verdadeira. A felicidade que brota dessa pátria mãe gentil é feita de entendimento, inclusão social, realização, prazer e construção do futuro. Isso é o que a mãe de verdade quer. Isso é o que teremos como filhos ou mães se conseguirmos recolocar o país no rumo do futuro. Mãe só temos uma, mas ela vale um país.
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