segunda-feira, 8 de março de 2021

Os Estados Unidos precisam fazer uma intervenção sanitária no Brasil

Se a vacinação prosseguir no ritmo previsto, os americanos terão imunizado a inteira população dos Estados Unidos até maio. Na Europa, onde os governos ainda batem a cabeça com a falta de vacinas e planejamento, espera-se que tudo entre logo nos trilhos e que metade da população das diferentes nações da UE esteja imunizada até o final do verão no Hemisfério Norte.

Como o governo brasileiro não encomendou vacinas suficientes quando deveria tê-lo feito, ficamos para trás na fila das vacinas da Pfizer, Moderna e Janssen, as mais efetivas contra o vírus da Covid-19. É esperado que, diante da nossa esqualidez, uma vez que os Estados Unidos tenham atingido a imunidade de rebanho, eles deem atenção ao que ocorre no seu quintal, a América Latina. Seríamos salvos pela Sétima Cavalaria a partir de julho.

A cepa P.1, no entanto, que surgiu em Manaus e agora devasta o Brasil, precisa antecipar a entrada dos Estados Unidos em campo. Já é consenso que, se a propagação do vírus não for contida logo por aqui, cepas mais virulentas poderão se desenvolver, colocando em xeque a efetividade das vacinas já existentes.

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