Pela Constituição, o Supremo só pode investigar Temer se a Câmara autorizar. E a chance de isso ocorrer é próxima de zero. Respira-se nos porões de Brasília, desde já, uma atmosfera de chantagem. O Planalto vai comprar o resgate do presidente pela segunda vez. À exceção do preço, que deve subir, o enredo faz lembrar o filme anterior. A mesma embarcação temerária, o mesmo comandante presunçoso. O mesmo iceberg no caminho. Tudo muito parecido com Titanic. A diferença é que eles se salvam. Apenas o país continuará afundado num oceano de mediocridade.
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Nova denúncia anti-Temer reacende chantagem
Finalmente, uma boa notícia: nas próximas semanas, não haverá nenhum aumento de fisiologismo e de desfaçatez no cenário político. Continuaremos nos mesmos 100%. Você está prestes a assistir a um filme repetido. Vem aí a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer. A primeira era por corrupção. A nova acusará o presidente de obstrução de Justiça e, muito provavelmente, de organização criminosa. Vai começar tudo de novo.
Temer tentou afastar o procurador-geral Rodrigo Janot do processo. Mas fracassou. O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, indeferiu o pedido. Agora, Janot aguarda apenas a homologação da delação do operador de propinas Lúcio Funaro. Revelações feitas por ele rechearão a denúncia, que jogará mais lama também sobre a milícia do PMDB da Câmara.
Pela Constituição, o Supremo só pode investigar Temer se a Câmara autorizar. E a chance de isso ocorrer é próxima de zero. Respira-se nos porões de Brasília, desde já, uma atmosfera de chantagem. O Planalto vai comprar o resgate do presidente pela segunda vez. À exceção do preço, que deve subir, o enredo faz lembrar o filme anterior. A mesma embarcação temerária, o mesmo comandante presunçoso. O mesmo iceberg no caminho. Tudo muito parecido com Titanic. A diferença é que eles se salvam. Apenas o país continuará afundado num oceano de mediocridade.
Pela Constituição, o Supremo só pode investigar Temer se a Câmara autorizar. E a chance de isso ocorrer é próxima de zero. Respira-se nos porões de Brasília, desde já, uma atmosfera de chantagem. O Planalto vai comprar o resgate do presidente pela segunda vez. À exceção do preço, que deve subir, o enredo faz lembrar o filme anterior. A mesma embarcação temerária, o mesmo comandante presunçoso. O mesmo iceberg no caminho. Tudo muito parecido com Titanic. A diferença é que eles se salvam. Apenas o país continuará afundado num oceano de mediocridade.
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