Mas, ao mesmo tempo, vemos que os cidadãos se mobilizam quando há algo que eles julgam importantes, mas em ações mais pontuais, não mais em grandes ideologias gerais. Por exemplo, se você é ecologista, você vai se engajar neste campo, ou no campo do feminismo, do casamento gay, e as pessoas vão se engajar nestes temas. Antes era direita e esquerda, capitalismo ou socialismo. Nas grandes ideologias, as pessoas não acreditam muito mais. Elas querem coisas mais pragmáticas.
Então, isso criou um novo tipo de relação com a política e que, acho, deve nos levar a repensar os meios para melhorar o mundo. Porque se não é mais a política que tem a força de mudar o mundo, então o que seria? E eu acho que uma das grandes forças que deve fazê-lo é a educação. Gilles Lipovetsky, autor de "Era do Vazio" e "O Império do Efêmero"
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