A fábula do escritor francês Jean de La Fontaine deu-nos a lição sobre os morcegos voadores: – “Vejam as minhas asas. Eu sou um pássaro. Mas também sou um camundongo. Vivam os ratos”. O brilhante professor paranaense Hélio Duque lembra-se de La Fontaine para chamar a atenção da política brasileira. Os valores, convicções e princípios estão sendo substituídos pelo caixa dois, pelo Fundo Partidário e pelo Financiamento Público de Campanha. Como não há partidos doutrinários e decentes, o poder econômico capturou a representação política brasileira.
Dados da justiça eleitoral registram que, em 2014, 370 deputados federais foram eleitos com doações milionárias de grandes grupos econômicos. Agora querem impor ao país a lista fechada para eleição de parlamentares. Se aprovada, será a perpetuação dos caciques e donos de legendas partidárias. Dará legalidade à fraude e será um atentado político contra a sociedade brasileira.
A política aristotélica de servir ao bem comum foi banida no Brasil das disputas eleitorais. Serve hoje a interesses pessoais e grupais onde o bem comum não tem nenhum valor. Passou a ser negócio e transformou-se em atividade econômica de rápida ascensão social.
O voto virou mercadoria oferecida pela manipulação marqueteira e sustentada com muito dinheiro. Esta é uma realidade que pode se transformar para pior com o voto em lista, onde a ditadura dos donos de partido será absoluta. E terminará vitoriosa. Em vez de uma verdadeira reforma política, os autores da proposta imoral de institucionalizar a lista fechada querem também garantir o financiamento público de campanha.
Pretendem retirar da Constituição os dispositivos que regulam o atual sistema eleitoral. Na verdade o que desejam é fugir do encurralamento em que a elite política parlamentar foi colocada pelas investigações e apurações documentais obtidas pela operação Lava Jato, por investigações dos bravos Ministério Público Federal e Polícia Federal. Vejam que os autores da manobra estão citados nas delações da Odebrecht e fazem parte da lista do valoroso procurador Rodrigo Janot e denunciados no Supremo Tribunal Federal.
O voto virou mercadoria oferecida pela manipulação marqueteira e sustentada com muito dinheiro. Esta é uma realidade que pode se transformar para pior com o voto em lista, onde a ditadura dos donos de partido será absoluta. E terminará vitoriosa. Em vez de uma verdadeira reforma política, os autores da proposta imoral de institucionalizar a lista fechada querem também garantir o financiamento público de campanha.
Pretendem retirar da Constituição os dispositivos que regulam o atual sistema eleitoral. Na verdade o que desejam é fugir do encurralamento em que a elite política parlamentar foi colocada pelas investigações e apurações documentais obtidas pela operação Lava Jato, por investigações dos bravos Ministério Público Federal e Polícia Federal. Vejam que os autores da manobra estão citados nas delações da Odebrecht e fazem parte da lista do valoroso procurador Rodrigo Janot e denunciados no Supremo Tribunal Federal.
Com a lista fechada, os interesses pessoais e grupais garantiriam que, na elaboração dos nomes dos candidatos os detentores de mandatos ficariam nos mesmos lugares. Ante o fato de o voto ser dado ao partido e não ao candidato, a reeleição estaria assegurada.
As oligarquias que controlam os partidos passariam a ter o poder de decisão totalitário. A corrupção estaria anistiada e a lavagem de dinheiro jamais punida.
O que os “morcegos voadores” parlamentares desejam é construir bases oligárquicas que impeçam os brasileiros de se encontrarem com a soberania popular. Estaria assegurada a perpetuação de mandatos, garantindo a “prescrição jurídica” das punições aos delinquentes políticos no futuro.
A pretensão é consolidar a República Oligárquica por essa vanguarda do atraso, ao garantir a perpetuação dos seus mandatos.
E mais: um financiamento público das campanhas políticas estaria assegurado, substituindo a fartura das doações empresariais que levou vários políticos ao envolvimento nas falcatruas do Caixa 2 e recebimento de propinas. Com o voto em lista os envolvidos nesse oceano de corrupção teriam as suas reeleições garantidas, apagando o passado delituoso.
As oligarquias que controlam os partidos passariam a ter o poder de decisão totalitário. A corrupção estaria anistiada e a lavagem de dinheiro jamais punida.
O que os “morcegos voadores” parlamentares desejam é construir bases oligárquicas que impeçam os brasileiros de se encontrarem com a soberania popular. Estaria assegurada a perpetuação de mandatos, garantindo a “prescrição jurídica” das punições aos delinquentes políticos no futuro.
A pretensão é consolidar a República Oligárquica por essa vanguarda do atraso, ao garantir a perpetuação dos seus mandatos.
E mais: um financiamento público das campanhas políticas estaria assegurado, substituindo a fartura das doações empresariais que levou vários políticos ao envolvimento nas falcatruas do Caixa 2 e recebimento de propinas. Com o voto em lista os envolvidos nesse oceano de corrupção teriam as suas reeleições garantidas, apagando o passado delituoso.
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