No mapa, eleitores podem observar os disparates da relação entre o arrecadado pelos candidatos e o número de eleitores com o que vê em suas ruas nesta época.
As campanhas não ficaram assim tão pobres ainda mais quando há candidaturas da situação. O país continua sofrendo com o poderio econômico de quem tem a caneta na mão. A força da situação, nos municípios médios e pequenos, ainda é avassaladora.
Os cofres públicos substituem folgadamente o empresariado para garantir os aberrantes casos de situacionistas já largarem a duas semanas das eleições com a garantia de eleger mais de um terço de vereadores, em suas famigeradas coligações, e o prefeito. Uma derrota clara para a democracia e a grande vitória do coronelismo, principalmente apoiado no cabresto das ações sociais, que viraram mantra.
As eleições de outubro não trarão nada de novo como foi tanto apregoado como "festa cívica". Continuará a parecer, entre as médias e pequenas cidades, mais com "arraiá" de aldeia, patrocinado pelos coronéis do continuísmo. As mesmas promessas, os velhacos arranjos e o esbanjamento do dinheiro público que era para amparar a população e passar a jorrar em prol das candidaturas situacionistas.
Saiu da boca de cena, mas continua nas coxias da maracutaia, o poder do dinheiro para colocar na política aqueles que interessam aos partidos. E para isso não faltam meios muito além de éticos. Afinal o cofre público ainda é a caixinha de surpresas e doces para muito canalha.
Luiz Gadelha
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