Nessas eleições, os petistas, envergonhados, tentam alianças para formar chapas de prefeitos nas cidades, mas encontram dificuldades porque os partidos rejeitam coligação com os candidatos do Lula. A vitrine do PT, Fernando Haddad, em São Paulo, não consegue alcançar os dois dígitos nas pesquisas que viabilizem a sua reeleição. É o pior avaliado entre todos os prefeitos do país. Deve sentir inveja de ACM Neto em Salvador que vai encarar a reeleição com mais de 80% de aprovação. Pois é, o ACM é do então PFL, o partido que o Lula queria destruir por decreto como faziam os ditadores de plantão no regime militar.
Lula escondeu dos brasileiros por muito tempo os seus dotes antidemocráticos, só revelados quando chegou à presidência. Ao tomar conhecimento do artigo “Ato de bebericar do líder brasileiro se torna preocupação nacional”, do correspondente do New York Time Larry Rohter, logo mostrou-se um déspota. Pediu que o ministério da Justiça providenciasse a expulsão do jornalista que ofendia a sua honra de chefe de estado. O tempo mostrou que o repórter estava certo ao escrever que ele se mantinha sob o efeito do álcool mesmo nos dias de trabalho. A matéria não inibiu que Lula continuasse saboreando uma cachacinha no seu dia a dia.
Outro atributo petista, que o Lula conseguiu disfarçar ao longo do tempo, foi a vocação para o crime. Lá atrás, com a morte de Celso Daniel, o Ministério Público investigou o envolvimento de militantes do PT na trama para assassinar o prefeito de Santo André. Mas Lula logo chegou ao poder e o caso foi abafado nos tribunais. Nem bem tomou posse, viu seu governo envolver-se no primeiro escândalo: o assessor do Zé Dirceu aparece em um vídeo sendo subornado pelo Cachoeira, o contraventor goiano que virou um próspero empresário graças ao seu relacionamento com a cúpula petista. Os primeiros experimentos com a gatunagem já apontavam para uma formação de quadrilha no futuro.
De lá pra cá, o Lula nunca mais deixou de se envolver em escândalos, negando-os todos quando era questionado, até virar réu. O mais grave até então foi o do mensalão que levou à cadeia os seus parceiros mais próximos, inclusive o Zé Dirceu, artífice da sua vitória eleitoral. Nem bem os petistas tinham cumprido parte da pena surgiu a Lava Jato que acabou por descobrir os tentáculos da organização criminosa que se instalou no país sob a coordenação da dupla Dilma e Lula.
O PT, que hoje está se desmilinguido, é aquele mesmo partido que começou a fazer política denunciando os “picaretas da Câmara” e defendendo intransigentemente a ética como princípio partidário. Dez anos depois, o povo brasileiro assiste a Polícia Federal rasgar o manto da honestidade que cobria muitos dos seus delinquentes hoje na cadeia. Os abutres petistas devoraram as empresas públicas e transformaram o Brasil em um país desacreditado, com a economia sucateada, só comparado aos mais corruptos e devassos do mundo.
O povo agora torce para que o PT chafurde e desapareça na lama e da história do Brasil. A futura geração deveria ser poupada de conhecer um grupo político tão nocivo à ética e aos bons costumes.
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