sábado, 30 de janeiro de 2016

Janeiro ainda?! Saudades de 2015

Na boquinha de se abrir o berreiro carnavalesco, o folião treina em blocos o sucesso do ano: "Ei você aí/Me dá um dinheiro aí..."

Momentos de alegria? Quem dera. O pula-pula nas ruas, o esgoelar-se, a bebedeira serão a tentativa de exorcizar-nos da urucubaca petista.

Se o mês mostra que a situação está pior do que no mesmo período do ano passado e as perspectivas honestas e confiáveis são de que o país fica em maior escuridão com o passar dos dias, há que se preparar para nova leva de desastres.

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Como os tempos são carnavalescos nas ruas e nos palácios, câmaras, tribunais, a gente vai levando... e tomando.

Governos como este daqui nem mudam nem mudarão para o bem público. No máximo, trocam de fantasia. Tiram a gasta, já manjada, para vestir outra ... esfarrapada, mas purpurinada.

Esperava-se milagre? Transformar mula em gente? Criminoso em beato? Nem Deus resolveria essa mudança. Não por não poder, mas para não avacalhar de vez Sua criação e até ser culpado de conivente com o erro, quando Sua ficha limpa só tem acerto. Seria desonesto da parte Dele assinar embaixo da roubalheira: Deus.

A porcaria é nossa e temos a obrigação de limpar. Não esperemos dos outros o que é trabalho nosso. Vai-se chorar o ano que passou, sim, mas que se tenha a dignidade de pegar logo no esfregão e fazer a faxina, que Ele ajuda.


E o que está esperando? Dê seu grito de Carnaval contra a roubalheira. Ao menos, isso.

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