Nenhum de nós pode afirmar que “estaremos melhores” no longo prazo, quer dizer, em 2018. A crise atual é um pouco a crise do capitalismo. A decadência começou em 2008 e atingiu o conjunto das nações. Europa e EUA ainda capengam por conta da bolha imobiliária americana, o estopim da crise no mundo ocidental, que vem atingindo todos os continentes.
No caso brasileiro, principalmente a queda do crescimento da China nos atingiu em cheio. Basta citar a Vale do Rio Doce, privatizada por FHC, experimentou um prejuízo – contabilizado agora em outubro – da ordem de 3 bilhões de dólares. E olhe que estamos falando de uma empresa privada, vendida na bacia das almas pelo governo de FHC, por apenas 3 bilhões de reais.
Vamos aguardar se essa antes próspera Vale do Rio Doce possa superar o momento crítico sem demitir trabalhadores, os primeiros que perdem ao menor sinal de crise.
Os políticos do século passado eram melhores do que os atuais. Reconheço que houve um retrocesso na qualidade da atividade parlamentar e na capacidade intelectual de suas excelências. Ouso afirmar que o Congresso atual é o mais conservador dos últimos tempos e o fato se reflete no ânimo do povo, que tem demonstrado desprezo por seus representantes.
E para falar a verdade, o povo não tem nada a ver com a crise econômica e política. O povo tem feito a sua parte, conforme se constata na primavera junina e nas passeatas pedindo o fim da corrupção e melhores condições para todos. Então, o que esse povo pode fazer mais?
“A esquerda acabou”. Muito bem, então só sobrou a direita para governar os povos! A natureza é sábia, basta olhar as flores do campo e ver que nenhuma é igual a outra. Entendo que deva haver várias tendências políticas.
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