Projeto poderá atender cambojanos que vivem em um lago cujo volume aumenta no período das chuvas |
O trabalho foi produzido como projeto final de intercâmbio de três estudantes, pelo Programa Ciência sem Fronteiras, na Universidade de Liverpool, na Inglaterra, e prevê a construção de módulos flutuantes e navegáveis para levar saúde, educação e pesquisa a comunidades que habitam o Tonle Sap, um lago no Camboja. Com mais de 2 mil quilômetros quadrados de extensão, o lago multiplica seu tamanho durante o período das monções, fortes chuvas que atingem o Sudeste da Ásia, o que desafia a construção de prédios em seu entorno e incentiva a adoção de estruturas capazes de boiar.
Da Universidade Federal de Viçosa, o estudante Humberto Amorim conta que o grupo se inspirou nas embarcações militares que atendem à população na Amazônia. Ele acredita que o trabalho poderia ser aproveitado no Brasil.
- A gente gostou do tema porque é um lugar tropical, um lago grande e uma população carente. Poderia ser adaptado para regiões com rios enormes no Brasil. Os materiais teriam que ser diferentes, mas não haveria problema em substituir - conta ele, satisfeito pelo trabalho ter dado uma resposta "plausível e realista" a problemas sociais.
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