A grande mídia noticia que a senhora Dilma Rousseff está fortalecida, que a tempestade já passou, que a oposição ficou desacreditada e tudo o mais, e curiosamente há até quem acredite nessas baboseiras. Mas a realidade é muito diferente, porque os problemas da troika tropical (Planalto, PT e Instituto Lula) de forma alguma estão sendo resolvidos. Pelo contrário, vêm se agravando numa velocidade impressionante.
O que se pode dizer é que já passamos da fase da embromação, tipo eu não sabia de nada ou Dilma é uma mulher honesta, jamais se meteu com esses malfeitos, e agora estamos entrando na fase do jogo sujo, das chicanas jurídicas, das manobras de tapetão e até das ameaças concretas, como a bravata do presidente da CUT, dizendo que os movimentos sociais vão sair às ruas com armas na mão para defender o mandato de Dilma. Esse sindicalista é um imbecil. Em outras épocas, sua conclamação poderia significar um pedido claro para que os militares começassem a preparar os tanques, mas nos dias de hoje o amadurecimento da democracia brasileira afasta totalmente essa hipótese.
O desespero do presidente da CUT mostra que os problemas da troika tropical estão se agravando, seus defensores começam a escassear e a saída é tentar alguma jogada de tapetão.
No Tribunal de Contas da União, dois ministros governistas – José Múcio e Vital do Rego – já perderam a linha e se colocaram na linha de tiro, ao tentar uma manobra capaz de favorecer o Planalto.
Como se sabe, Múcio é um ex-deputado do antigo PFL que ficou amigo de Lula, enquanto Vital do Rego é ex-senador do PMDB também com grandes serviços prestados ao ex-presidente, especialmente quando presidiu no Congresso uma CPI Mista da Petrobras que não deu em nada.
A estratégia deles é passar a borracha no passado, para que as determinações contáveis do TCU sobre pedaladas e outras maquiagens fiscais só passem a valer daqui para frente, vejam como os petistas estão criativos hoje em dia.
Mas o que vai interessar mesmo será o parecer técnico dos auditores do tribunal, que vai demolir a defesa de Dilma e os argumentos da Advocacia Geral da União, tal o surrealismo das táticas do ex-ministro Guido Mantega para maquiar as contas do governo e encobrir a gravíssima crise que vinha corroendo o governo passado.
Na Justiça Eleitoral, o golpe é diferente e está sendo tentado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura (que fez carreira de advogada, jamais foi juíza e chegou ao STJ na onda do PT). Ela é relatora da ação apresentada pelo PSDB contra a chapa Dilma/Temer. Para atender ao Planalto, a ministra audaciosamente se expôs ao achincalhe jurídico, ao arquivar liminarmente a ação e depois o recurso dos tucanos, sem sequer citar os envolvidos e formar o processo. Agiu de forma primária e antijurídica, numa manobra arriscada que qualquer aluno da Faculdade de Direito sabe que não pode prosperar.
Sua decisão foi destruída quinta-feira pelo ministro Gilmar Mendes e agora o placar já está dois a um contra Dilma/Temer, pois o ministro João Otávio de Noronha, que acumula o cargo de corregedor da Justiça Eleitoral, deu o segundo voto apoiando Mendes e há indicações de que Luiz Fux dará o terceiro. Portanto, ficará faltando apenas um voto dos outros três ministros para prosseguir o processo contra Dilma/Temer. E vai ser divertido assistir ministros do STJ querendo desbancar ministros do Supremo, se é que terão coragem de fazê-lo, arriscando-se a jogar suas biografias jurídicas na lata do lixo da História.
Como se vê, a situação de Dilma, do PT e do Instituto Lula está cada vez pior, e as perspectivas da troika tropical são tenebrosas, conforme ficará demonstrado amanhã, quando a opinião pública brasileira sair às ruas, colorindo as cidades de verde e amarela, para dizer que existem leis neste país, que na vida pública é preciso haver limites e que ninguém tem medo dos exércitos dos movimentos sociais e das armas que eles pretendem usar contra os outros brasileiros, que não se vendem por trinta dinheiros e insistem em lutar por uma vida melhor para todos, não apenas para os seguidores e cúmplices dos atuais locatários do Planalto/Alvorada.
O que se pode dizer é que já passamos da fase da embromação, tipo eu não sabia de nada ou Dilma é uma mulher honesta, jamais se meteu com esses malfeitos, e agora estamos entrando na fase do jogo sujo, das chicanas jurídicas, das manobras de tapetão e até das ameaças concretas, como a bravata do presidente da CUT, dizendo que os movimentos sociais vão sair às ruas com armas na mão para defender o mandato de Dilma. Esse sindicalista é um imbecil. Em outras épocas, sua conclamação poderia significar um pedido claro para que os militares começassem a preparar os tanques, mas nos dias de hoje o amadurecimento da democracia brasileira afasta totalmente essa hipótese.
O desespero do presidente da CUT mostra que os problemas da troika tropical estão se agravando, seus defensores começam a escassear e a saída é tentar alguma jogada de tapetão.
No Tribunal de Contas da União, dois ministros governistas – José Múcio e Vital do Rego – já perderam a linha e se colocaram na linha de tiro, ao tentar uma manobra capaz de favorecer o Planalto.
Como se sabe, Múcio é um ex-deputado do antigo PFL que ficou amigo de Lula, enquanto Vital do Rego é ex-senador do PMDB também com grandes serviços prestados ao ex-presidente, especialmente quando presidiu no Congresso uma CPI Mista da Petrobras que não deu em nada.
A estratégia deles é passar a borracha no passado, para que as determinações contáveis do TCU sobre pedaladas e outras maquiagens fiscais só passem a valer daqui para frente, vejam como os petistas estão criativos hoje em dia.
Mas o que vai interessar mesmo será o parecer técnico dos auditores do tribunal, que vai demolir a defesa de Dilma e os argumentos da Advocacia Geral da União, tal o surrealismo das táticas do ex-ministro Guido Mantega para maquiar as contas do governo e encobrir a gravíssima crise que vinha corroendo o governo passado.
Na Justiça Eleitoral, o golpe é diferente e está sendo tentado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura (que fez carreira de advogada, jamais foi juíza e chegou ao STJ na onda do PT). Ela é relatora da ação apresentada pelo PSDB contra a chapa Dilma/Temer. Para atender ao Planalto, a ministra audaciosamente se expôs ao achincalhe jurídico, ao arquivar liminarmente a ação e depois o recurso dos tucanos, sem sequer citar os envolvidos e formar o processo. Agiu de forma primária e antijurídica, numa manobra arriscada que qualquer aluno da Faculdade de Direito sabe que não pode prosperar.
Sua decisão foi destruída quinta-feira pelo ministro Gilmar Mendes e agora o placar já está dois a um contra Dilma/Temer, pois o ministro João Otávio de Noronha, que acumula o cargo de corregedor da Justiça Eleitoral, deu o segundo voto apoiando Mendes e há indicações de que Luiz Fux dará o terceiro. Portanto, ficará faltando apenas um voto dos outros três ministros para prosseguir o processo contra Dilma/Temer. E vai ser divertido assistir ministros do STJ querendo desbancar ministros do Supremo, se é que terão coragem de fazê-lo, arriscando-se a jogar suas biografias jurídicas na lata do lixo da História.
Como se vê, a situação de Dilma, do PT e do Instituto Lula está cada vez pior, e as perspectivas da troika tropical são tenebrosas, conforme ficará demonstrado amanhã, quando a opinião pública brasileira sair às ruas, colorindo as cidades de verde e amarela, para dizer que existem leis neste país, que na vida pública é preciso haver limites e que ninguém tem medo dos exércitos dos movimentos sociais e das armas que eles pretendem usar contra os outros brasileiros, que não se vendem por trinta dinheiros e insistem em lutar por uma vida melhor para todos, não apenas para os seguidores e cúmplices dos atuais locatários do Planalto/Alvorada.
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