sábado, 15 de agosto de 2015

Perdeu, Brasil


Os fatos estão na cara de todos. A nação se transformou na fábrica de dinheiro e poder para petistas e cúmplices aliados. Se o Brasil já não era sério para Charles De Gaulle, agora mesmo é o paraíso da bandidagem política sem que sequer precisemos consultar alguma lista da Lava- Jato. 

Nem entregue ao Deus-dará, estamos. Somos milhões servindo, sob mentiras e engodos, à pistolagem político-governamental.

Com uma crise política, econômica, moral e ética, o que se vê são os arranjos imorais, que agora se fazem sob os holofotes.

Como num passe de mágica, logo depois de Michel Temer implorar "alguém" para costurar um pacto de governabilidade, eis que surge Renan Calheiros, o salvador da pátria, com um pacote prontinho debaixo do braço. Foi imediatamente alçado a "comandante" da articulação politico-econômica. De graça, sem cobrar um pixuleco? Logo "alguém" citado na lista da Lava-Jato?

Dilma até copiou o modelito do senador. Lançou velhos projetos em novo formato e com um belo papel de embrulho. Enfiou pela garganta da população que a tarifa elétrica, reduzida a bel-prazer em favor eleitoreiro, também sofrerá uma queda. Mais uma mascarada.

Numa semana cheia também não faltou jantar no Planalto. Para parlamentares e até os juízes do STF, que julgarão processos do envolvidos na Lava-Jato com foro privilegiado, como Renan. Ninguém imagine, um presidente promovendo o Jantar das Togas com a Suprema Corte diante de uma crise política. Só em democreptocacias de bananas. E mais inacreditável é o presidente do STF, Ricardo Lewandovski, reconhecidamente petista, falando em garantir "estabilidade institucional". Por mera coincidência, a bandeira de Dilma.

Com o Senado, sob a regência de Renan, e o Supremo, acolhido sob o manto negro de Lewandovsky, todos reverenciais à presidente, não resta ao cidadão nada mais do que gritar, sair às ruas, zoar ao menos nas redes. Calar, jamais.

Já se calou muito, muito se foi conivente à instalação do aparelhamento e da rede de corrupção vermelha. Não se pode mais tolerar que um governo, quando seus cidadãos sofrem com demissões, menos dinheiro no bolso, ainda gaste à tripa forra com uma marcha das Margaridas quase RF$ 900 mil de empresas estatais. Um custo a mais que será pago pelo contribuinte para que Dilma possa aparecer bem na foto. Sem contar a farra gastronômica dos jantares de chef dos últimos dias no Planalto.

É o Partido do Trambique continuando a dar rabo de arraia nas instituições, que tratam como aparelhos. Com direito a grito de guerra de petralha dentro do Planalto, casa maior da Presidência, sob o silêncio de Dilma e sua camarilha.

Quando movimentos sociais podem gritar abertamente dentro do palácio, em defesa armada da presidência, o comício da Central do Brasil, em 1964, que "atemorizou" a direita, é um acontecimento menor.

O grito proferido pelo presidente da CUT é claro: "Perdeu, Brasil!". E a presidente, que insiste em ter sido legalmente eleita, e não poderia ser de outra forma na democracia, abaixou a cabeça. Calou e consentiu a bravata da bandidagem.

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