“Os Estados Unidos não tinham conhecimento ou participação na ação das Forças de Defesa de Israel. Estamos coletando informações”.
Na sexta-feira, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, havia dito em uma entrevista coletiva:
“Israel tem o direito de se defender contra o terrorismo. A maneira como o faz importa. As escolhas que todas as partes fizerem nos próximos dias determinarão qual caminho esta região seguirá, com consequências profundas para seu povo – agora e possivelmente nos próximos anos”.
Matar Nasrallah seria uma grande escalada na campanha de rápida expansão de Israel contra o Hezbollah nas últimas duas semanas, que ameaça se transformar em uma guerra regional total. Cresceram os temores de que o apoiador do Hezbollah, o Irã, possa ser atraído para a luta, desestabilizando o Oriente Médio.
Os ataques aéreos israelenses ocorreram logo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fazer um discurso desafiador na Assembleia Geral das Nações Unidas, prometendo continuar a luta contra o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano. Derrotar o Hezbollah seria essencial “para a sobrevivência de Israel”.
De acordo com estimativas de oficiais de defesa israelenses, cerca de 300 pessoas foram mortas no ataque da força aérea. Algumas estavam em prédios próximos no centro de Beirute Uma fonte do Hezbollah disse à agência Reuters de notícias que Nasrallah sobreviveu ao ataque que incluiu o uso de armamento pesado.
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