Jair Bolsonaro e seus aliados jogam suas fichas nos atos da próxima quarta-feira, no 7 de Setembro, para tentar virar a disputa presidencial.
Não há resquício de dúvida que as praças país afora estarão cheias de seguidores de Bolsonaro com suas pregações.
Pouco se acredita que discursos inflamados do presidente, caminhões de som nas grandes capitais e milhares de pessoas de verde e amarelo nas ruas irão alterar significativamente a corrida ao Palácio do Planalto.
Só vai nesses eventos quem já é eleitor do atual presidente. Difícil que o noticiário sobre o fato e a lacração nas redes sociais alterem alguma coisa nas pesquisas.
A oposição, até agora, não manifestou preocupação com o 7 de Setembro de Bolsonaro. Vai acompanhar de longe.
Perigo para Bolsonaro é que eventuais e quase certos excessos de bolsonaristas nas ruas possam, esses sim, comprometer a performance do presidente nos números das pesquisas e trazer problemas, que significam nenhuma alteração no quadro ou, pior, perda de eleitores.
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