De onde está vindo essa gente que se vê por aí no papel de “homem de esquerda”? Teoricamente, um agrupamento político com a fúria exibida hoje nos palanques pelo PT e seus satélites, deveria produzir, se não uma revolução, pelo menos uns revolucionários ─ ou, vá lá, uma imitação decente do guerreiro-fantasia das lutas populares, capaz de ter ficha na polícia secreta e assustar um pouco a burguesia. Mas os revolucionários que estão saindo atualmente do forno da esquerda brasileira são uma lástima. Vivem de verbas d
o governo e de instituições internacionais de caridade política. Traficam com cestas básicas, casas populares construídas com dinheiro do erário e financiamentos do Banco do Brasil. Têm direitos e garantias legais ─ que dizem não existir no país, mas usam em seu favor todos os dias. Precisam de ônibus fretados, lanche e pagamento de diária para juntar gente na rua. Atacam propriedades indefesas. Querem criar no Brasil a “Ditadura dos Oprimidos”, como diz o professor Luiz Felipe Pondé, mas estão toda hora correndo para o colo do Ministério Público, atrás de algum tipo de proteção legal.
O grande problema da esquerda brasileira, no fundo, é que seus guerrilheiros têm medo de bala de borracha. O que poderia representar melhor que isso a situação a que chegaram ─ ou o déficit de fibra, têmpera e coragem militar demonstrado por seus movimentos? Um revolucionário com um mínimo de respeito por si próprio não pode exigir, principalmente do governo que pretende “derrubar”, o direito de ser tratado com gentileza pela polícia. Não pode pedir que a autoridade pública elimine qualquer risco de dor física para ele quando vai invadir terrenos, quebrar vidraças ou bloquear a livre passagem dos cidadãos por estradas ou avenidas. O que diria de uma coisa dessas um Lênin, ou mesmo um mero Fidel Castro? Iam para a luta cientes de que o inimigo estava armado, e que faria uso de toda a munição que tivesse; jamais lhes passou pela cabeça requerer ao governo a proibição do uso de algum tipo de bala. Aqui é uma tristeza. Se a esquerda tem medo da bala de borracha, o que dizer, então, da bala de chumbo? Assim não há revolução que aguente.
A força da esquerda nacional, hoje em dia, é unicamente a que lhe é dada pela covardia das autoridades, que morrem de medo dela e de sua presença na mídia. Suas lideranças e “militantes” não existem porque têm por trás de si o apoio das “massas populares”, como dizem. Só existem porque têm, na prática, a permissão do governo para agredirem o direito de ir e vir, cultivarem a baderna como método natural de ação política e destruírem propriedade privada ─ inclusive centros de pesquisa, quando não gostam do objeto das pesquisas. A autoridade, em vez de aplicar a lei, se intimida com as ameaças e concorda em “dialogar”. Na verdade, está protegendo a liberdade de praticar delitos. Nega ao cidadão comum, que tem os seus direitos legais desrespeitados pelos “movimentos sociais”, a proteção permanente que fornece à “militância” da esquerda. É isso. Nossos esquerdistas, no fim das contas, fazem parte do Brasil que dá errado. São o dínamo do atraso. Não vão sair daí nunca.
O grande problema da esquerda brasileira, no fundo, é que seus guerrilheiros têm medo de bala de borracha. O que poderia representar melhor que isso a situação a que chegaram ─ ou o déficit de fibra, têmpera e coragem militar demonstrado por seus movimentos? Um revolucionário com um mínimo de respeito por si próprio não pode exigir, principalmente do governo que pretende “derrubar”, o direito de ser tratado com gentileza pela polícia. Não pode pedir que a autoridade pública elimine qualquer risco de dor física para ele quando vai invadir terrenos, quebrar vidraças ou bloquear a livre passagem dos cidadãos por estradas ou avenidas. O que diria de uma coisa dessas um Lênin, ou mesmo um mero Fidel Castro? Iam para a luta cientes de que o inimigo estava armado, e que faria uso de toda a munição que tivesse; jamais lhes passou pela cabeça requerer ao governo a proibição do uso de algum tipo de bala. Aqui é uma tristeza. Se a esquerda tem medo da bala de borracha, o que dizer, então, da bala de chumbo? Assim não há revolução que aguente.
A força da esquerda nacional, hoje em dia, é unicamente a que lhe é dada pela covardia das autoridades, que morrem de medo dela e de sua presença na mídia. Suas lideranças e “militantes” não existem porque têm por trás de si o apoio das “massas populares”, como dizem. Só existem porque têm, na prática, a permissão do governo para agredirem o direito de ir e vir, cultivarem a baderna como método natural de ação política e destruírem propriedade privada ─ inclusive centros de pesquisa, quando não gostam do objeto das pesquisas. A autoridade, em vez de aplicar a lei, se intimida com as ameaças e concorda em “dialogar”. Na verdade, está protegendo a liberdade de praticar delitos. Nega ao cidadão comum, que tem os seus direitos legais desrespeitados pelos “movimentos sociais”, a proteção permanente que fornece à “militância” da esquerda. É isso. Nossos esquerdistas, no fim das contas, fazem parte do Brasil que dá errado. São o dínamo do atraso. Não vão sair daí nunca.
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