O relatório concluiu que nos 18 pontos analisados pela Fundação, a qualidade da água é considerada péssima, totalmente imprópria para consumo e está em desconformidade com a legislação vigente por apresentarem altas concentrações de magnésio, cobre, alumínio e manganês acima do permitido. Em vista disso, a população das regiões afetadas devem ficar atentas e não consumir a água diretamente do Rio Doce, não nadar e que não deem água do rio para os animais, ainda que seja fervida antes, e somente beber água tratada pelas companhias de saneamento.
A publicação descreve também que nos pontos protegidos pela Mata Atlântica, em que a vegetação não foi arrastada e devastada, registram-se os melhores e únicos índices de recuperação da condição ambiental da bacia do rio Doce.
O estudo aponta como essencial medidas de restauração florestal com espécies nativas para a recuperação da qualidade da água. Além disso, destaca a necessidade de serviços de saneamento básico e ambiental nos municípios da bacia para a diminuição das demais fontes de poluição registradas e que foram agravadas com a degradação provocada pelo rompimento da barragem.
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