quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Nada de novo na miséria nossa de cada dia

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Enkel Dika
O primeiro mês de um novo ano se foi. E nada de novo. Os dias seguem os dias na mesma batalha do homem contra a máquina massificadora que criou. 

O mundo está à disposição dele para maravilhas, mas prefere chafurdar no próprio lixo.

No Brasil, como peixes em águas de pouco oxigênio, procura-se a tona onde Aedes aegypti vêm se abastecer de chicungunha, zika, dengue, talvez, febre amarela. Boiam aí assassinatos, picaretagem, descaso público, corrupção. Há um sortimento de miserabilidade social e de desonestidade pública e notória. O somatório chama-se sofrimento de quem não rouba o Erário nem é picareta governamental.

Passado o primeiro mês, mais fatos ditos novos borbulham. Entra pela goela adentro dos brasileiros todo o lixo que vem sendo fabricado há anos.

E cada manhã o sol, agora de fevereiro, prenuncia mais um desanimador dia de de novas notícias que são velhas e velhas que se revelam novas como o aplique de Eike.

De governança verdadeira, para dizer-se "para o povo", neres de pitibiriba. Há muito para o bolso (deles) pago com carteira nossa. E a esperança nada mais é do que a incerteza do que será feito contra, porque a favor jogam forte os mandatários do poderes.

Luiz Gadelha

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