Impossível que, depois de séculos que tentaram organizar a sociedade, não surgissem alternativas para a democracia representativa, que se transformou numa roleta econômica em que o dinheiro e o suborno prevalecem. A cada pleito eleitoral, independentemente da situação política e econômica que o país atravessa, o que termina definindo a nova ordem social, o que prevalece são os interesses do poder e do dinheiro. As alianças são pensadas e medidas na base das campanhas, que cada vez custam mais caro.
Por menor que sejam, os partidos penduram-se nas contribuições das elites econômicas, com a finalidade de abocanhar um naco do poder, na esperança de conquistar uma hegemonia tal como o PT pretende.
FHC convocou a classe dirigente do país a repensar a democracia representativa tal como ela se apresenta. Impossível que não haja no Brasil um grupo de pensadores que possa não somente eliminar o pano verde em que os pleitos eleitorais se desenvolvem, mas criar alternativas que acabem com os escândalos que, pouco a pouco, estão colocando na cadeia alguns líderes, sem excetuar as vestais que vendem o que não têm e cobram o que pretendem ter.
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